Gustavo Maia Gomes
O Sertão do Nordeste está, novamente, nos jornais,
pelo motivo de sempre. Com a seca, a produção agrícola despenca, as pessoas
sofrem. Consola muito pouco saber que já foi pior, quando não havia estradas,
nem comunicação instantânea, nem Bolsa Família, nem aposentadorias rurais, nem
tanto emprego público nas prefeituras.

Será uma
boa hora de falar em flores? Talvez, sim, para lembrar que o Sertão das secas é
o mesmo onde nasce o Xique Xique, o Mandacaru, o Mulungu, o Angico, o Rabo-de-Raposa,
a Cebola-Brava, o Aguapé-do-Grande, a Jitirana Azul, o Fedegoso-do-Mato. Nascem
as plantas, nascem as flores. Belas flores, fazendo o contraste com a aspereza do clima seco, quase árido.
Dos biomas em solo brasileiro, a caatinga é o menos
lembrado. Mais uma razão para saudar o INSA (Instituto Nacional do Semiárido),
um órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia, que editou o livro de Antonio
Sérgio Castro e Arnóbio Cavalcante Flores
da Caatinga (Campina Grande, 2011).
Com
todas as fotos acima reproduzidas e muitas outras, o livro está disponível no
site do INSA. Basta seguir o link: http://www.insa.gov.br/~webdir/salomao/livros/flores.pdf
Recomendo fortemente.
Este artigo está sendo publicado, simultaneamente, em
(12/06/2012)
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