Estimulado pelo artigo de Carlos Góes, cujo link está abaixo (agradeço a Paulo Roberto de Almeida a indicação), exponho umas poucas considerações preconceituosas sobre
um livro que fez muito sucesso dois anos atrás: O Capital no Século XXI,
de Thomas Piketty.
Desde seu lançamento, tomei a decisão de não o
ler. Nunca me arrependi disso. (O mesmo posso dizer em relação aos
livros de Paulo Coelho.) Ninguém pode ler tudo de 700 páginas. Alguma
pre-seleção todos nós fazemos. A minha, acredito, teve sua lógica. Ela se baseou no fato de que Piketty é um economista francês.
Os economistas franceses estão, para o mundo moderno, como as sete
pragas do Egito estiveram para o seu tempo e lugar. (Deve haver
exceções, mas as desconheço.) São todos "de esquerda", revoltados contra
o capitalismo que os fez ricos. São, também, críticos ferozes do
sistema político que lhes garante o direito de passar a vida escrevendo
bobagens sem perder o salário. E simpatizam com Cuba, onde não poderiam
ser nem uma coisa, nem outra.
Por essas e outras, não li Piketty. Mas li sua matriz inspiradora: O Capital do século XIX. Foi o bastante.
(Publicado no Facebook em 10/1/2017.)
Por essas e outras, não li Piketty. Mas li sua matriz inspiradora: O Capital do século XIX. Foi o bastante.
(Publicado no Facebook em 10/1/2017.)
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