Atilio Elizagaray, Mirta Freccero e Gustavo Maia Gomes, em frente à Confiteria Florida Garden, Buenos Aires. (Foto Lourdes Barbosa, 27/7/2017). |
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Mirta Freccero, Atilio Elizagaray e Lourdes Barbosa, em frente à Confiteria Florida Garden, em Buenos Aires (Foto Gustavo Maia Gomes, 27/7/2017). |
A
Confiteria Florida Garden é um tradicional ponto de encontro de jornalistas,
políticos, artistas e escritores. Teve Jorge Luis Borges e o pintor Pérez Célis
entre seus clientes habituais.
Pelo
lado ruim (mas historicamente significativo, de qualquer modo), corre a lenda
de que ali se planejaram muitos golpes de Estado, segundo me contou Atilio
Elizagaray.
Em suas memórias, Julio Argentino Roca (1843-1914;
duas vezes presidente da República) recorda que, em 1889, existia o “Jardín
Florida – un recreo que entonces se levantaba en la esquina de Florida y
Paraguay, frente al espléndido edifício que acaba de inaugurar la tienda
Harrod’s”. (Félix Luna, Soy Roca, p 266).
A
loja londrina abriu em Buenos Aires [c. 1912] sua primeira (e única?) filial no
Exterior, testemunhando a pujança econômica da Argentina no começo do século
XX. Com a estagnação geral do país (e do antigo centro de Buenos Aires, em
particular), na maior parte do pós II Guerra Mundial, os negócios foram
minguando.
A
Harrod fechou em 1998, mas a confeitaria ainda funciona. Menos suntuosa que a
Confeitaria Colombo, do Rio de Janeiro, a Florida Garden tem tanta história
quanto sua correspondente carioca. Lourdes Barbosa e eu estivemos lá, com Atilio
Elizagaray e Mirta Freccero, em 27 de julho último. Foi muito bom.
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