Manoel Dantas Vilar Filho (Foto colhida em http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2014/07/chico-existiu-e-morou-em-taperoa-na-pb-conta-primo-de-ariano.html) |
Estive
com Manoel Dantas Vilar Filho, pela primeira vez, há uns dez anos. (Ninguém
sabe quem é Manoel Dantas Vilar Filho, mas fale em "Manelito Dantas"
que a plateia se agita.)
Vou me permitir a vaidade de revelar que a
iniciativa daquela conversa partiu dele. Depois de ler "Velhas secas em
novos sertões" (2001), Manelito pediu a Eraldo Guimarães que arranjasse um
encontro entre nós. (Irreverente como poucos, ele me diria, na reunião, que
achara a primeira parte de meu livro ótima e a segunda uma porcaria. Quem sabe,
estava certo?)
Para
instigar meu interesse (já que, até então, eu tampouco conhecia Manelito
Dantas), Eraldo me fez a revelação decisiva: o homem é dono de uma fazenda em
Taperoá, no Sertão paraibano, e vive exclusivamente disso, sem depender de
incentivos fiscais, créditos arrumados, perdões de dívidas, ou emendas
parlamentares.
--
Então, é comigo mesmo! -- respondi. Não tenho tempo, agora, para detalhar essa
história, mas prometo fazê-lo em breve. Interessa saber que Manelito e seus
filhos são criadores de vacas e cabras de alta linhagem e, sobretudo,
produtores de queijos artesanais extraordinariamente saborosos. Tudo feito em
um lugar do Semiárido nordestino menos "semi" do que
"árido".
Faz
dez anos que me prometo ir encontrá-lo na Fazenda Carnaúba e nunca o faço.
Talvez por isso, Manelito -- ou melhor, seus queijos -- veio (vieram)
visitar Lourdes Barbosa e a mim, aqui no Recife.
Comprados no Mercado da Madalena.
(A
propósito: Eraldo Guimarães, engenheiro, como Manoel Dantas Vilar, é irmão do
economista e sócio da Ceplan -- Consultoria e Planejamento Econômico, Recife,
PE, Leonardo Guimarães Neto, e isso não é pouca coisa. Para os dois, quero
dizer.)
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