Última página do Diário do Dia. Peçonha de Moraes, como disse, existiu mesmo (com outro nome, claro). O Ari Timético da outra coluna foi inventado do nada. |
Naquele
tempo, não havia Facebooks; a internet ainda estava engatinhando. As coisas que
a gente escrevia e, por uma razão ou por outra, não publicava em jornais ou
revistas, circulavam, na melhor das hipóteses, entre dois ou três amigos de
carne e osso.
Foi
assim que, em 30/11/1994 (é 1994, mesmo; não 1995), enquanto experimentava meu
primeiro PC movido a Windows, com o Word instalado, escrevi um jornalzinho de
seis folhas. Escaneei a primeira e a última e as anexo aqui. Assim, atendo
ao pedido de Jose Adalberto Ribeiro, o Profeta, e Ricardo Carvalho.
A paródia de que lhes falei está na página 6:
"Eu avisei!" Embora seja óbvio, para os conhecedores, quem foi o
inspirador do escritor fictício Peçonha de Moraes, ao rever o material, tantos
anos depois, achei cruel explorar esse lado.
Sugiro,
então que meu inventado Peçonha de Moraes represente os cronistas que, ainda
hoje, proliferam pelos jornais e redes sociais, escrevendo coisas que ninguém
entende. Se bem que, como o verdadeiro Peçonha, duvide que jamais apareça
outro.
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