O vereador (PSDB) André Regis discursando. (Foto Gustavo Maia Gomes) |
Algumas
considerações suscitadas pelo evento de ontem (2/10), lançamento do livro
de Angelo Castelo Branco "Marco Maciel:
Um artificie do entendimento", a que estive presente, com minha
filha Gabriela. (A professora Lourdes Barbosa, que me teria acompanhado com
prazer, teve compromisso de aula no mesmo horário.)
1.
Quanto mais se desnudam as teias da corrupção, a falta de idealismo, e a
mediocridade generalizada a que se viu reduzida a política brasileira, mais eu
louvo Marco Maciel, de quem, ressalto, nunca fui seguidor, especialmente,
durante o regime militar. Mas, a quem sempre admirei pela integridade moral, a
coerência de atitudes e a pernambucanidade brasileira, se é que me entendem.
2. Marco Maciel é, talvez, o exemplo maior dessas
qualidades, mas nunca esteve sozinho: nos últimos cinquenta anos, despontaram
na política pernambucana nomes como Miguel Arrais, Jarbas Vasconcelos, Roberto
Magalhães, Gustavo Krause, Joaquim Francisco, João Lyra, entre outros. Uns
foram governadores muito bons; outros, nem tanto. Nenhum, porém, usou a
política para encher as malas de dinheiro.
3.
Enquanto isso, mais ou menos no mesmo período, o Rio de Janeiro era infestado
por Chagas Freitas, Leonel Brizola, Moreira Franco, Anthony Garotinho, Rosinha
Garotinha, Benedita da Silva, Sérgio Cabral e Pé Grande. Uma desgraça atrás da
outra, com quase nenhuma pausa para respirar.
4.Mesmo
São Paulo, menos infeliz do que o Rio de Janeiro, foi governado várias vezes
por gente que passou das páginas políticas para as policiais, como Adhemar de
Barros, Paulo Maluf, José Maria Marín (sim, ele mesmo: era vice e assumiu o
governo por uns meses), Orestes Quércia, Luiz Antonio Fleury.
5.
Passando, agora, para a coluna social: eventos como o de ontem são, também,
oportunidades preciosas de encontrar pessoas (algumas delas, pasmem, existem
fora do Facebook) e com elas conversar, ainda que rapidamente. Foi o que fiz
com Joel de Holanda, Aloisio Sotero, Sérgio Alves, Girley Brazileiro, Jose Adalberto Ribeiro, Magno Martins, José Tinoco, José Paulo
Cavalcanti Filho, Tácio Maciel, André
Regis, Angelo Castelo Branco.
6.
Outros amigos ou quase-amigos também estavam lá, porém, com tanta gente
concentrada num espaço pequeno, mal os pude ver ou cumprimentar. Registro:
Joaquim Francisco, Roberto Magalhães, Ricardo Leitão, Taciana Mendonça, Everardo Maciel, Adalberto Arruda.
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