10 de agosto · Recife ·
Havia,
quarenta ou cinquenta anos atrás, o Ministério das Perguntas Cretinas, MPC,
parte de um programa radiofônico humorístico — talvez, o "Balança mas não
Cai" —. Nele os personagens davam respostas idiotas a indagações
completamente estúpidas.
Pois,
não é que o Facebook ressuscitou o Ministério das Perguntas Cretinas? Vez por
outra, aparecem aqui as evidências disso: "Qual foi o nome que mudou sua
vida?"; "Com que celebridade você se parece?"; "Qual era a
cor do cavalo branco de Napoleão?"
Demonstrando, mais uma vez, meu elevado espírito
cívico e esportivo, sugiro a seguir algumas perguntas que poderiam ser
agregadas ao repertório do MPC. Para não deixar dúvidas de que se trata de
perguntas cretinas, já lhes dou as respostas, todas elas autênticas
jumentálias.
—
Quem é a mãe da mesa?
— A mãe Teiga.
— A mãe Teiga.
—
E o tio da parede?
— O tio Jolo.
— O tio Jolo.
—
O rei da estrada?
— Rei Torno.
— Rei Torno.
—
Com quantos paus se faz uma jangada?
— Nenhum. As jangadas de hoje são feitas de isopor.
— Nenhum. As jangadas de hoje são feitas de isopor.
—
Em caminho de paca, tatu caminha dentro?
Essa
última pergunta, meu donjuanesco tio Álvaro Batinga, de Maceió, sempre fazia às
moças nas quais ele estivesse sexualmente interessado — ou seja, todas. A
resposta correta (pelo menos, a que ele ansiava ouvir) era:
—
Ainda não.
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