Tarde
fria, uma semana atrás. Lourdes Barbosa e eu estávamos em frente
à sede do governo argentino, apreciando a beleza do prédio, munidos de câmeras
fotográficas, falando português, quando, inexplicavelmente, fomos confundidos
com turistas.
Acercou-se
uma mulher jovem e bonita oferecendo-se para nos fotografar. Enjoados de tirar
selfies de nós mesmos, aceitamos de pronto. Ganhamos a imagem abaixo. Fotos de
Lourdes sempre fazem sucesso, mas a Casa Rosada também é linda.
Perguntei-lhe o que pensava do governo Maurício
Macri, aquele que desempregou a organização criminosa chefiada por Cristina
Kirchner. (Muito amiga dos nossos próprios bandidos.) A mulher falou sobre sua
própria vida e a política de seu país.
Trabalha
na Casa Rosada. Com prazer e entusiasmo: vê um sentido missionário na tentativa
de consertar a devastação deixada pela quadrilha recém-demitida. Reconhece que
há muito por fazer. Lá, como no Brasil, a destruição foi profunda.
Ao
se despedir, mostrou-nos uma pequena bandeira de seu país, hasteada ao lado da
maior. -- "Ela indica que o Presidente está aqui, neste momento".
Pensei comigo: também temos isso, mas a bandeira de Lula era maior que a da
Nação.
Foi
uma boa conversa, agradável. Sai dali cantando Gardel: "Por una cabeza /
De un noble potrillo / Que justo en la raya / Afloja al llegar / Y que al
regresar / Parece decir: / No olvidéis, hermano / Vos sabés, no hay que
jugar".
(Publicado no Facebook em 1/8/2017)
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