Gustavo Maia Gomes
Às seis da noite, ouvi a notícia: "Dilma indica Luiz Fachin para a vaga de Joaquim Barbosa". Até ali, tudo bem: nunca tinha ouvido aquele nome antes. A preocupação veio em seguida: "é o candidato preferido dos movimentos sociais". Xi, pensei comigo, "tamo florido".
Horas mais tarde, Merval Pereira fez grave alerta: "o homem é petista militante", a ponto de, na campanha eleitoral de 2010, ter escrito um "manifesto dos juristas que têm lado". O lado errado, claro. Bronca federal. Até Lula teve medo de nomear Fachin para o STF.
Num último suspiro de esperança, fui em busca de algum pensamento significativo que tivesse sido expresso pelo quase-certamente-futuro ministro. Quem sabe, apostei no improvável, Fachin não seria um gênio? Um gênio com lado. Um novo Rui Barbosa.
Descobri isso:
"O casamento como um contrato formal [diz Fachin], não existe mais. E são vários os motivos que justificam tal mudança (...) como a chamada “transubjetivação do contrato”, segundo a qual quem contrata não contrata apenas com quem contrata (...)"
Haja ventilador pra espalhar tanta m...
Fonte: da citação: (Palestra do jurista Luiz Edson Fachin no IX Congresso Brasileiro de Direito de Família IX Congresso Brasileiro de Direito de Família, em Araxá/MG, 25/11/13) http://www.ibdfam.org.br/…/Palestra+do+jurista+Luiz+Edson+F…
Publicado no Facebook em 14/4/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário