segunda-feira, 11 de junho de 2012

Para não dizerem que não falei nas flores do Sertão


Gustavo Maia Gomes

O Sertão do Nordeste está, novamente, nos jornais, pelo motivo de sempre. Com a seca, a produção agrícola despenca, as pessoas sofrem. Consola muito pouco saber que já foi pior, quando não havia estradas, nem comunicação instantânea, nem Bolsa Família, nem aposentadorias rurais, nem tanto emprego público nas prefeituras.

 
Será uma boa hora de falar em flores? Talvez, sim, para lembrar que o Sertão das secas é o mesmo onde nasce o Xique Xique, o Mandacaru, o Mulungu, o Angico, o Rabo-de-Raposa, a Cebola-Brava, o Aguapé-do-Grande, a Jitirana Azul, o Fedegoso-do-Mato. Nascem as plantas, nascem as flores. Belas flores, fazendo o contraste com a aspereza do clima seco, quase árido.
Dos biomas em solo brasileiro, a caatinga é o menos lembrado. Mais uma razão para saudar o INSA (Instituto Nacional do Semiárido), um órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia, que editou o livro de Antonio Sérgio Castro e Arnóbio Cavalcante Flores da Caatinga (Campina Grande, 2011).
Com todas as fotos acima reproduzidas e muitas outras, o livro está disponível no site do INSA. Basta seguir o link: http://www.insa.gov.br/~webdir/salomao/livros/flores.pdf
Recomendo fortemente.


Este artigo está sendo publicado, simultaneamente, em
(12/06/2012)





Nenhum comentário:

Postar um comentário