segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Descobrindo parentes pela Internet

Gustavo Maia Gomes
(27/11/17)

No meu livro “O Trem para Branquinha” há um capítulo sobre Leonardo Kuhn (1830-1903), suíço imigrado para o Recife em ano próximo a 1850 e que residiria o resto da vida nesta cidade, embora, provavelmente, tenha morrido em Santa Rita (PB), onde sua filha Maria Margarida, minha bisavó, possuía um engenho – depois, usina – de açúcar.
Leonardo e sua mulher, também chamada Maria Margarida, tiveram dois filhos: minha bisavó (1864-1947), que se casou com o primeiro Manoel Sebastião de Araújo Pedrosa (1853-1906), e Cornelio Otto Kuhn (1872-1946), que estudou engenharia no Rio de Janeiro e seguiu carreira militar. Na então Capital da República, Cornelio viveu toda a vida adulta, embora tenha tido passagens (a trabalho) pela Paraíba na década de 1920.
Como engenheiro, Cornelio foi um dos responsáveis pela construção do Forte de Copacabana, conforme comprovam inúmeras notícias dos jornais da época, como a que anexei à presente postagem. A foto e respectiva matéria saíram na “Gazeta de Notícias” (RJ), em 3/3/1916, pág. 1.
Eu não tinha sequer pistas dos Kuhn das gerações mais novas, até ser contatado por um deles, neto de Cornelio, na semana passada. Guilherme Otto Kuhn é engenheiro e (não tenho certeza disso, mas é prováavel) mora no Rio de Janeiro. Ele me descobriu pelo artigo sobre seu bisavô Leonardo Kuhn, que publiquei em meu blog em 6/3/2016. Mais um motivo para o meu agradecimento aos modernos meios de comunicação.
Guilherme me passou as informações seguintes, apenas poucas das quais eu já sabia. Cornelio Otto Kuhn casou-se com Maria Luiza. Tiveram quatro filhos: (1) Edith, que se casou com Clovis Pedrosa (meu parente, pelo lado de meu bisavô materno Manoel Sebastião); (2) Leonardo, engenheiro, que se casou com Isaura; (3) Maria Luíza, que permaneceu solteira; e (4) Dagoberto, arquiteto, que se casou com Neusa, bibliotecária. Esses dois foram os pais de Guilherme Otto.

Neusa, de acordo com seu filho, faleceu recentemente, aos 97 anos. Era bibliotecária e inteligentíssima. Falava cinco idiomas. Dos quatro descendentes diretos de Cornelio Otto Kuhn, somente Dagoberto teve filhos (Judith, Guilherme Otto, Inês e Luciano). Os netos de Dagoberto são seis e, até onde pude saber, moram todos no Rio de Janeiro.

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