quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Assassinatos de mulheres ou lavagem cerebral?

Gustavo Maia Gomes
Fiquei chocado com as conclusões do estudo sobre o assassinato de mulheres no Brasil. É notícia de hoje (9/11). Somente em 2013, ano mais recente pesquisado, foram 4.762. Não terá sido muito diferente em 2014. Terrível, lamentável. Mais uma prova de que o capitalismo, assentado na exploração dos trabalhadores, gera opressão, crime e miséria.
Depois de expressar minha revolta com a ênfase possível, resolvi dar uma olhada nas estatísticas. Queria aumentar meu ódio ao sistema, que já não é pequeno. Achei isso no G1 (27/7/15): no Brasil, em média, são assassinadas 143 pessoas por dia, homens e mulheres juntos. Os dados se referem a 2014.
Como aprendi a fazer contas de multiplicar com Dona Inês, descobri que 143 mortes por dia vezes 365 dias por ano equivalem a 52.195 mortes de homens e mulheres em doze meses, no Brasil. Subtraindo 4.762 mortes de mulheres desse total, deduzo que, por ano, são assassinados 47.433 homens.
Quer dizer: no Brasil, morrem assassinados, por ano, DEZ VEZES mais homens do que mulheres. Mas essa cambada de intelectuais de m., esquerdizóides, marilenas-chauís da vida, acha que o problema é o assassinato de mulheres.
O problema, meus caros (e baratos) é o assassinato. Deviam ter vergonha de fazer demagogia com um assunto tão sério.
(Publicado no Facebook em 10/11/15)

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