quinta-feira, 30 de março de 2017

“Dize-me com quem andas...” (As boas companhias de Luís Alípio de Barros no Rio de Janeiro, 1944-68)

Gustavo Maia Gomes

Vez por outra, escuto alguém dizer: “tenho berço”. Em Pernambuco e Alagoas, pelo menos, ainda se ouve isso. “Ter berço” – pertencer a uma família tradicional que, se já teve dinheiro, hoje, com certeza, está arruinada – é o último refúgio dos falidos. Assim como, mutatis mutandis, desfilar em público trajando bolsas Louis Vuitton é a derradeira cartada das mulheres que, carentes de um próprio, adorariam dormir em berços alheios.
Luís Alípio de Barros (1920-91), certamente, “tinha berço”. Seu pai, dono de usina em Alagoas, gozava a fama de milionário. Na verdade, todos os usineiros pernambucanos e alagoanos – falo da primeira metade do século vinte, mas ainda hoje é assim – eram ricos. (Exceto para o Banco do Brasil que, a intervalos, aparecia na fábrica e tomava tudo.) Mas, mesmo podendo, Luís Alípio não se resignou a viver das fraldas que herdara.
Arrumou a trouxa e, aos 24 anos, foi morar no Rio de Janeiro. Levava “pistolões”? (como se dizia antigamente; hoje, seriam “indicações políticas”.) Imagino que não, pois sua vida profissional passou longe dos governos, único território onde o pistolão valia ouro. Foi feita em revistas e jornais privados: O Cruzeiro, A Cigarra Magazine, A Cena Muda, Diário da Noite, Diário de Notícias, Correio da Manhã, A Manhã, Revista da Semana, O Jornal, O Pasquim e, sobretudo, a Última Hora.
A conquista do Rio
Rapidamente, Luís Alípio abriu caminho na antiga capital federal. No mesmo ano em que chegara (1944) já assinava a seção “O mundo dos livros” em O Cruzeiro, maior revista brasileira da época. Na Última Hora, onde trabalharia desde a criação do jornal (1951) até seu desaparecimento (c.1987), chegou a ter posições administrativas e a manter duas colunas simultâneas. Talvez, três, duas delas sob pseudônimos.
Gostava da noite, de cerveja, uísque, boa comida e do convívio com pessoas interessantes. (De mulheres, com certeza: algumas fotos são reveladoras, embora ele fosse discreto em relação a isso.) Salvyano Cavalcanti de Paiva escreveu, em 1951, a “Antologia dos cronistas cariocas”, uma série de perfis biográficos publicados na revista A Cena Muda. O alagoano foi objeto do perfil número seis. Segundo Salvyano, Luís Alípio “gosta[va] de uma boa praia, de futebol bem jogado, de uma cerveja gelada, de pensar em Ingrid Bergman sem Roberto Rossellini e em Elizabeth Taylor sem o hoteleiro seu marido. (Desejo satisfeito: Elizabeth Taylor vai se divorciar...)[1]
Luís Alípio foi casado, ou viveu maritalmente (hoje, não fazemos mais essa distinção) duas vezes. A primeira, de 1948 a 1956, com Maria Luíza Gonçalves Cavalcante de Melo, uma jornalista que, após deixa-lo, casou-se com o escritor nascido em Caruaru (PE), mas radicado no Rio de Janeiro, José Condé (1917-71). A segunda, e última, com Maria Ivanira Teixeira, também jornalista, de 1958 até a morte dele, em 19 de janeiro de 1991. Com Ivanira, que ainda está viva e perfeitamente lúcida, e com quem conversei por telefone, ele teve um filho (George Andrea) e uma filha (Ana Catarina).[2]
Há um detalhe curioso, nessa área pessoal, que merece menção. Matéria da revista Veja publicada em 4/10/1972 (portanto, quando Luís Alípio e Ivanira já eram casados) começa assim: “Alípio Júnior, de dezesseis anos, é filho do jornalista carioca Luís Alípio de Barros. Como milhares de outras pessoas, ele assistiu pela televisão, na semana passada, a um programa retrospectivo mostrando o enterro do cantor Francisco Alves, morto num desastre de carro vinte anos atrás. Alípio Júnior perguntou ao pai: – Quem era esse cara?”[3]
Bem, eis o paradoxo: se o rapaz, em 1972, tinha 16 anos, ele havia nascido em 1956, quando Luís Alípio estava casado, ou dela havia se separado muito recentemente, com Maria Luíza. Não se tratava, portanto, de um filho que ele tivesse tido “fora do casamento” com Ivanira e que, portanto, precisasse ou preferisse esconder. (Teria sido difícil, depois da matéria na Veja.) Mas, curiosamente, a filha Ana Catarina nunca ouviu falar desse irmão mais velho. Terá sido um grosseiro erro de atribuição do redator? Provavelmente, sim. Na verdade, depois que um conhecido jornalista contemporâneo, Mario Sérgio Conti, “entrevistou”, em 2014, pleno ano da Copa do Mundo de Futebol (e publicou o resultado em página inteira da Folha de S. Paulo), um falso Luís Felipe Scolari, treinador da seleção brasileira, sem se dar conta de que estava sendo enganado, qualquer outra barriga parece possível.[4]
Deixo o lado pessoal e volto ao foco deste artigo. No seu ofício de jornalista, profissão que atraiu tantos talentos de primeira grandeza ao Rio de Janeiro dos anos 1940-70, Luís Alípio de Barros conviveu com figuras destacadas da intelectualidade brasileira – especialmente, a intelectualidade boêmia. Já em 1944, entrevistou para O Cruzeiro, de uma só vez, Murilo Mendes, Manuel Bandeira, José Lins do Rego, Leda Maria de Albuquerque, Nelson Rodrigues, Antonio Accioly Netto, Dinah Silveira de Queiroz, Emil Farhat, Graciliano Ramos, Millor Fernandes e Rachel de Queiroz. A maioria desses poetas, contistas e romancistas trabalhava ao seu lado, na mesma redação. Pô-los todos juntos, numa única reportagem, entretanto, não era para qualquer um, de modo que aquela matéria terminou sendo o atestado de que o Rio, ao primeiro combate, se havia rendido a Luís Alípio de Barros.[5]
Dize-me com quem andas...
Estão começando a entender por que dei esse título ao presente artigo? Foi porque Luís Alípio Gomes de Barros tinha berço, sim, (bolsa, não), mas se elevou na vida não devido a isso e, sim, ao seu próprio esforço, em primeiro lugar, e às boas companhias que escolheu para si, em segundo.
De fato, O Cruzeiro era um conglomerado de luminares. O expediente da revista (em 17/8/1946) relacionava como colaboradores, além do próprio Luís Alípio, entre outros, Dinah Silveira de Queiroz, Leda Maria de Albuquerque, Adalgisa Nery, Lia Correia Dutra, Odorico Tavares, R. Magalhães Junior, Emil Farhat , Nelson Rodrigues, Guilherme Figueiredo, Orígenes Lessa, Agripino Grieco, Ledo Ivo, Adonias Filho, Raimundo Souza Dantas, Herberto Sales, Marques Rebelo e José Lins do Rego. Copiei apenas aqueles nomes já meus conhecidos.
Como titulares de seção, tinha O Cruzeiro Austregésilo de Athayde, Rachel de Queiroz, Millor Fernandes, Péricles (o do “Amigo da Onça”), Franklin de Oliveira, Frederico Chateaubriand, Antonio Accioly Netto, David Nasser, Dácio Pinheiro, Alex Viany, Helena B. Sangirardi, José Teles, Hélio Fernandes e Genolino Amado. No Departamento Fotográfico, uma equipe de cinco, despontava Jean Mazon; Alceu Pena e Tomás Santa Rosa integravam o Departamento Artístico.[6]
Tudo gente com pouco berço e muita cabeça. Nosso alagoano começara bem. E assim continuaria. Em 1952, foi citado por Vinícius de Morais numa matéria em que este tentava justificar seu medo de avião. O poetinha, Alex Viany, Alberto Cavalcanti (cineasta brasileiro que foi trabalhar na Europa, onde ganhou vasto prestígio) e Luís Alípio estavam juntos em voo quando a aeronave sofreu sérios problemas, tendo de fazer um pouso emergencial. O pânico do grupo só não foi compartilhado por Alberto Cavalcanti, que, dormindo estava, dormindo continuou a estar, durante todo o tempo.[7]
No mesmo ano, Luís Alípio reuniu-se a um grupo de intelectuais para enviar telegrama de apoio ao candidato a governador de Pernambuco Osório Borba (que, entretanto, perderia por larga margem a eleição para Etelvino Lins). Subscreveram a mensagem, além do jornalista alagoano, Manuel Bandeira, Gastão Cruls, José Lins do Rego, Álvaro Lins, Lúcio Rangel, Rachel de Queiroz, José Condé, João Condé, Guilherme Figueiredo, José Auto (também alagoano), J. G. de Araújo Jorge, Luís Camilo de Oliveira Torres, Otávio Tarquínio de Souza, Emil Farhat, Rubem Braga, Odilo Costa Filho, Vinícius de Morais, Prudente de Moraes Neto e Pompeu de Souza.[8]
Em 1953, Luís Alípio estreou na Rádio Clube do Brasil, então chefiada pelo romancista Marques Rebelo. Do programa “Falam os críticos” (levado ao ar todas as sextas-feiras, aos 23 minutos depois da meia noite – ah, como intelectual boêmio gosta de uma madrugada!) participavam Adonias Filho, Josué Montello, (Tomás?) Santa Rosa, Reinaldo Jardim, João Cabral de Melo Neto, e outros do mesmo naipe. Além de Luís Alípio, claro.[9]
Ainda em 1953, ele ajudou a criar a revista Flan, pertencente à Última Hora. Estavam ao seu lado como repórteres, redatores ou colunistas, Joel Silveira, Justino Martins, Antonio Olinto, Nelson Rodrigues, Jean Mazon, Hermes Lima, Marques Rebelo, Carlos de Laet, Vinícius de Morais, Dorival Caymmi, Otto Lara Resende, Hélio Pelegrino, Augusto Rodrigues, e os chargistas Lan e Nássara. A revista escreveu, em anúncio comercial: “é este o Quadro A [equipe titular, no jargão da época] de Flan: um quadro de ases do jornalismo”. Menos de dez anos depois de deixar a pequenina Maceió (com uma breve estada no Recife) o filho de Laurentino Gomes de Barros já se via incluído entre os “ases do jornalismo” no Rio de Janeiro.[10]
Intelectuais do cinema
Quando se cogitou criar um Círculo Brasileiro de Críticos Cinematográficos, todos os colunistas especializados que atuavam na imprensa carioca foram convidados. Estavam entre eles: Antonio Moniz Vianna, Ely Azeredo, Hugo Barcelos, José Amádio, Luís Alípio de Barros e Salvyano Cavalcanti de Paiva. Eram os intelectuais do cinema.[11]
No ano seguinte, foi organizada uma homenagem ao Comendador Ventura (que ninguém mais era que Luís Alípio de Barros) pelo sucesso de sua coluna “Ronda da Meia Noite” na Última Hora. Quem promoveu a festa foi o Clube da Chave, “curiosa e magnífica entidade que congrega um belo grupo de artistas, intelectuais e boêmios desta cidade de São Sebastião”.[12]
Não era um clube qualquer: “Em 1953, Tom Jobim passou a frequentar o Clube da Chave. (...) Criado por Humberto Teixeira, parceiro de Luiz Gonzaga, [o Clube] tinha um número limitado de sócios, a maioria artistas e intelectuais. Cada um deles possuía a chave da porta principal. Entre eles Sivuca, Luiz Gonzaga, Dick Farney, Johnny Alf, Dolores Duran, Antonio Maria, Vinicius de Moraes”.[13]
Ibrahim Sued, cronista social mais prestigiado do Rio de Janeiro, deu ampla cobertura ao evento: “O amigo Luís Alípio de Barros (Comendador Ventura) foi devidamente homenageado na noite de segunda-feira no Clube da Chave. O jovem jornalista recebeu de parte dessa gente de rádio, teatro e cinema uma consagração”. O colunista (que, segundo Stanislaw Ponte Preta, era burro) prosseguiu:
Em uma noite com show, discursos e drinques, reuniram-se para homenagear o Comendador figuras de nossa sociedade, como o sr. e sra. Jorge Guinle, o sr. e sra. Carlos de Laet, galãs de cinema, como os senhores Cill Farney, José Lewgoy; artistas do rádio Manoel Barcelos, Ângela Maria, Pau de Arara, Lúcio Alves, Grande Otelo, Antonio Maria, Jorge Veiga e Marly Sorel. Gente de teatro: Silveira Sampaio, Teófilo de Vasconcelos, Jorge Dória. Gente da imprensa: Darwin Brandão, Paulo Pereira, Carlos Brasil, Leon Eliachar, Doutel de Andrade, Oscar Bloch e, ainda, o maestro Eleazar de Carvalho...[14]
Tom Jobim deve ter faltado, naquela noite. Ou, então, ainda não tinha notoriedade suficiente para ter a presença reconhecida. Mas, o Clube da Chave não era o único ambiente, nem tinha sido o primeiro, onde se congregavam intelectuais boêmios e artistas no Rio de Janeiro. Alguns anos à frente, numa reportagem nostálgica sob o título “Para onde vai a inteligência (quando não está pensando)”, Salvyano Cavalcanti de Paiva relembrou os bares e restaurantes nos quais se reunia a intelectualidade carioca, desde antes da Segunda Guerra.
Naquele momento (1961), testemunhava ele, “o reduto mais recente da nata notívaga do Rio de Janeiro é o Alfredão, espécie de cantina, bar ou restaurante que fica nos confins do Leblon”. Mas, antes, tinha havido as épocas do Vermelhinho (anos trinta) e do Alvadia. Este bar, que fica na Cinelândia e ainda existe, atraiu, nos anos quarenta, um importante grupo de estudiosos de cinema: “a Cinelândia ainda era o centro do mundo das diversões, inclusive com teatros. Era de ver, a partir da tardinha e madrugada adentro, a rapaziada que renovaria a crítica do Brasil, em intermináveis colóquios sobre neorrealismo italiano, ritmo americano, cine clubismo.”[15]
Salvyano Cavalcanti de Paiva continuou:
Heróis da literatura cinematográfica, futuros grandes colunistas, diretores, atores (e atrizes), os Alvadia Boys (e as Alvadia Girls) marcaram época. Vêm à lembrança Hugo Barcelos e Jonald (Oswaldo Marques de Oliveira), Luís Alípio de Barros e Jorge Ileli, Lima Barreto e Anselmo Duarte, Décio Ottoni e Clóvis de Castro, o nosso Moniz Vianna e Hélio Souto. Da primeira geração nasceu, no apartamento de Luís Alípio, casadinho de novo, o famoso Círculo de Estudos Cinematográficos, de efêmera vida e gloriosa memória.[16]
Luís Alípio de Barros também fez parte da turma do Pasquim, célebre tabloide humorístico-noticioso de oposição à ditadura militar, que circulou entre os anos de 1968 a 1991. Foi companheiro, portanto, pelo menos nas páginas impressas, de Millor Fernandes (seu velho amigo, com quem dividira, anos antes, um apartamento gigante em Copacabana), Paulo Francis, Ivan Lessa, Ruy Castro, Fausto Wolff, Antonio Callado, Rubem Fontoura, Glauber Rocha, Ziraldo, Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral (o verdadeiro – pai do falso, ex-governador do Rio de Janeiro, atualmente preso por corrupção), Miguel Paiva, Claudius, Fortuna, entre outros.[17]
Turma da pesada.
... E te direi quem és?
Desfrutando de tão boas companhias, mas, sobretudo, sabendo delas aproveitar, Luís Alípio Gomes de Barros foi longe. Que diferença – em meio a tantas semelhanças – entre sua história e a do primo legítimo Mario Brandão Maia Gomes, que contei em artigo referido na nota seguinte. Os dois foram jornalistas, ambos tinham interesse em literatura, tanto um como outro vinham do mesmo “berço” alagoano (embora Mario tivesse nascido na Bahia) e os dois deram o passo idêntico de se mudar de Maceió para o Rio de Janeiro.[18]
Daí para diante, contudo, tudo seria diferente, Mario que na capital alagoana participara ativamente do movimento cultural dos anos 1920, sucumbiu no Rio de Janeiro, para onde vinha e de onde voltava, a cada três, quatro anos, pulando de um emprego precário e ruim para outro ainda mais precário e pior. Também era boêmio e bebedor, mas, pelo que pude saber, nunca teve amigos ou, sequer, companheiros de bar de seu nível intelectual. Aos cultos, preferiu as putas. (Ou, talvez, foi esnobado por aqueles e acolhido por essas?) Não sei se ele e Luís Alípio chegaram a se encontrar, alguma vez, em Maceió, por exemplo, onde ambos moraram durante algum tempo. (O baiano era bem mais velho do que seu primo; Mário saiu de Maceió para o Rio quando tinha 24 anos. Na mesma ocasião, Luís Alípio tinha apenas dez anos.) No Rio, nunca se viram: antes de o primo ali chegar, Mario deu cabo da vida navalhando o próprio pescoço.
O percurso de Luís Alípio Gomes de Barros (cuja mãe, Amália, era irmã de Alípio Maia Gomes, pai de Mário Brandão) foi completamente diferente. Boêmio, porém responsável, ele fez carreira brilhante como jornalista e intelectual. Viveu o Rio de Janeiro magnífico, inebriante, inigualável, dos anos quarenta, cinquenta e sessenta do século passado; conviveu com todo aquele povo intelectualmente privilegiado. Ah, ia esquecendo, (já aludi a isso, mas preciso dar detalhes): em data que não consegui especificar (deve ter sido meados dos 1940), Luís Alípio, Freddy Chateaubriand e Millor Fernandes alugaram juntos um apartamento de sete quartos e três banheiros na Avenida Atlântica, Copacabana. Uma exuberância, que devia custar uma nota. Ali, desconfio seriamente, os três tomaram muito uísque, receberam amigos e mulheres e tiveram conversas inteligentes. Tudo somado, mais do que compensou o investimento.[19]
“Nunca houve uma mulher como Gilda”, diziam os cartazes do filme de 1946, com Rita Rayworth no papel principal, e que Luís Alípio Gomes de Barros, certamente, comentou nas páginas de O Cruzeiro ou de A Cigarra Magazine. Se a frase era verdadeira, em relação a Gilda, não sei. Mas, seguramente, nunca houve – no Brasil, pelo menos – uma cidade como o Rio de Janeiro dos anos quarenta e cinquenta e sessenta do século passado. Egresso da pequena Maceió, onde tinha berço, mas não teria encontrado estímulos intelectuais que lhe satisfizessem a curiosidade, Luís Alípio soube aproveitar bem sua estada neste mundo, o único que temos ou teremos.





[1] Salvyano Cavalcanti de Paiva, “Antologia de cronistas cariocas, VI: Luís Alípio de Barros”. A Cena Muda, 18/1/1951, pág. 14.
[2] Obtive essas informações diretamente de Maria Ivanira e de Ana Catarina, por telefone (30/3/2017), graças à intermediação de Lisiana Cansanção, a quem agradeço.
[3] “A última viagem do Rei”. Veja, n. 213, 4/10/1972, pág. 73.
[4] Contato telefônico com Ana Catarina, filha de Luís Alípio, em 30/3/2017.
[5] O Cruzeiro, 17/11/1945, págs. 72-73.
[6] O Cruzeiro, 17/8/1946, pág. 90.
[7] Vinícius de Morais, “Batizado na Penha”, Última Hora, 13/11/1952, pág. 11.
[8] Tribuna da Imprensa, 22/10/1952, pág. 10.
[9] Fon Fon, 28/2/1953, pág. 12.
[10] Última Hora, 10/4/1953, pág. 5.
[11] Tribuna da Imprensa, 1/10/1953, pág. 8.
[12] Última Hora, 4/5/1954, pág. 1.
[14] Coluna de Ibrahim Sued. Diário da Noite, 5/5/1954, pág. 14.
[15] Salvyano Cavalcanti de Paiva. “Para onde vai a inteligência (quando não está pensando)”. Correio da Manhã, 4/8/1961, pág. 1, 2º Caderno.
[16] Salvyano Cavalcanti de Paiva. “Para onde vai a inteligência (quando não está pensando)”. Correio da Manhã, 4/8/1961, pág. 1, 2º Caderno.
[17] Disso, fiquei sabendo por sua filha Ana Catarina, em telefonema de 30/3/2017. O Pasquim, infelizmente, continua fora dos arquivos digitalizados, seja da Biblioteca Nacional, seja de qualquer outra instituição.
[18] Gustavo Maia Gomes. “Mario Acorrentado Brandão”, em Blog Gustavo Maia Gomes, 15/3/2017, disponível em http://gustavomaiagomes.blogspot.com.br/2017/03/gustavomaia-gomes-versao-preliminar-de.html
[19] A informação sobre o apartamento da Avenida Atlântica está na Veja (20/12/1972, pág. 75).

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