quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Não li e não gostei

Estimulado pelo artigo de Carlos Góes, cujo link está abaixo (agradeço a Paulo Roberto de Almeida a indicação), exponho umas poucas considerações preconceituosas sobre um livro que fez muito sucesso dois anos atrás: O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty.

Desde seu lançamento, tomei a decisão de não o ler. Nunca me arrependi disso. (O mesmo posso dizer em relação aos livros de Paulo Coelho.) Ninguém pode ler tudo de 700 páginas. Alguma pre-seleção todos nós fazemos. A minha, acredito, teve sua lógica. Ela se baseou no fato de que Piketty é um economista francês.

Os economistas franceses estão, para o mundo moderno, como as sete pragas do Egito estiveram para o seu tempo e lugar. (Deve haver exceções, mas as desconheço.) São todos "de esquerda", revoltados contra o capitalismo que os fez ricos. São, também, críticos ferozes do sistema político que lhes garante o direito de passar a vida escrevendo bobagens sem perder o salário. E simpatizam com Cuba, onde não poderiam ser nem uma coisa, nem outra.

Por essas e outras, não li Piketty. Mas li sua matriz inspiradora: O Capital do século XIX. Foi o bastante.

(Publicado no Facebook em 10/1/2017.)

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