terça-feira, 11 de dezembro de 2018

OS PEDROSA ESCRITORES

Gustavo Maia Gomes
(Recife, 26-11-2018)
Desde quando há três anos decidi dedicar parte do meu tempo à busca de informações relacionadas aos antepassados, tenho feito agradáveis descobertas. Sobre os Pedrosa, por exemplo, ancestrais maternos, aprendi que “havia muitos padres na família”, como depõe a tia Heloisa Pedrosa Resende (1916-2007) em suas memórias. E mais.
“Eles gostam de escrever”, disse-me Zenaide, mulher de Olímpio Bonald da Cunha Pedrosa, neto, ao me emprestar livros redigidos por familiares nossos. Ela, além de o ser por casamento, é parenta por direito próprio, embora haja controvérsia sobre se o seu Pedrosa de solteira seja o mesmo que o do marido. (E meu.) Provavelmente é, dadas as origens geográficas na Mata Norte pernambucana comuns a ambos.
Aos livros emprestados por Zenaide vieram se somar os que eu próprio já havia conseguido em sebos virtuais. Assim, juntamos nossos acervos, temporariamente, pelo menos. Eu já conhecia os Pedrosa autores Francisco Raimundo (1847-1936), Pedro (1863-1947), Mario (1900-81), Manoel Xavier (1892-1988) e Olímpio Bonald Neto. Fiquei conhecendo por meio dela Odilon, Alcindo, Bolivar e Guilherme.
Indiretamente, ou seja, depois de pesquisas guiadas por informações de Zenaide, encontrei Homero (1912-?) e reencontrei Ivo Vasconcelos Pedrosa (nascido em 1947), que foi aluno da Universidade Federal de Pernambuco, a mesma em que lecionei de 1976 a 2009. Se a memória não me trai, fui um dos examinadores de sua dissertação de mestrado, em ano próximo a 1986.

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