terça-feira, 11 de dezembro de 2018

PEDRO E OS FILHOS

(Da série "Os Pedrosa Escritores")
Gustavo Maia Gomes
(Recife, 28-11-2018)
Irmão de Francisco Raimundo (1847-1936), o "Vigário da Escada", e de Olympio Bonald (1866-1931, o pai de Alcindo Pedrosa, sobre quem escrevi ontem), além de primo de meu bisavô Manoel Sebastião de Araújo Pedrosa (1853-1906), Pedro da Cunha Pedrosa (1863-1947) foi advogado, promotor, juiz de Direito, agricultor, jornalista, político e escritor, tendo chegado a senador da República (1912-1922) pela Paraíba.
Minha mãe, Maria Stella e sua irmã Heloisa o visitaram em, pelo menos, duas ocasiões (1935 e 1942) no Rio de Janeiro onde morava com a família. Nas suas "Próprias Memórias", Pedro faz várias referências a Manoel Sebastião, o avô de Heloisa e de Stella, fundador (1880) e dono (até 1897) do famoso colégio Onze de Agosto, no Recife.
Pedro escreveu os dois livros cujos frontispícios são mostrados nesta matéria para serem lidos apenas por seus filhos e parentes próximos, mas os mesmos terminaram sendo publicados. Paradoxalmente, o “segundo” volume (Vida Privada), em 1937, antes do “primeiro” (Vida Pública), que apenas ganhou uma edição póstuma em 1963, por ocasião do centenário de nascimento de seu autor.
O casal Pedro-Antonia Xavier de Andrade Pedrosa teve dez filhos: Maria Stella (1889), Maria Beatriz (1890), Manoel Xavier (1892), Pedro (1894, faleceu com 17 anos), Maria do Carmo (1897, faleceu com seis meses de idade), Mario (1900), Clovis (1902), Maria Carmelita (1905), Maria Elisabeth (1907) e Homero (1912).
Dos filhos, três foram autores de livros: Manoel Xavier, Mario e Homero. Pedro terá capítulo a ele dedicado no meu próximo livro, Uma Noite em Anhumas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário