terça-feira, 11 de dezembro de 2018

QUEM SE LEMBRA DOS SOLDADOS CUBANOS?

Gustavo Maia Gomes
(Recife, 23-11-2018)
Os três parágrafos seguintes são citações. A fonte é declarada mais adiante.
“Quando Fidel Castro enviou em segredo o primeiro contingente de soldados a Angola, em 1975, Cuba se meteu de cabeça na ‘Operação Carlota’, a maior campanha militar latino-americana em outro continente, que se estendeu por 16 anos e envolveu mais de 400.000 cubanos.”
“A presença militar e civil cubana se estendeu à Etiópia e a outros países africanos. O saldo final foi de 2.289 mortos entre civis e militares, deles 863 em ações de combate, 597 por doenças e 829 em acidentes.”
“Além de Angola, os cubanos cumpriram missões de guerra no Congo, na Argélia, na Síria e em Cabo Verde, na Guiné Bissau, entre outros.”
(“Operação Carlota, a maior campanha militar de Fidel Castro”, Istoé, 26/11/2016.)
Que eu saiba, ninguém jamais traçou um paralelo entre os “soldados cubanos” de 1975-91 e os “médicos cubanos” do século XXI, mas agora me vem à cabeça a suspeita óbvia.
Do mesmo jeito que aluga médicos cobrando 75% do salário deles, Cuba devia também ganhar dinheiro com os seus soldados. Porém, exigindo mais de 75% pelo aluguel.
Nada mais justo: era o adicional de periculosidade.

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