quarta-feira, 3 de outubro de 2018

CASAMENTO E FUNERAL

Gustavo Maia Gomes
(16/8/2018)
Descobri, pesquisando o jornal "O Paiz", do Rio de Janeiro, (24/10/1914, pág. 5) duas notícias, uma junto da outra, dando conta: (a) do casamento de meus avôs Manoel Sebastião de Araújo Pedrosa (1889-1936) e Olga Dias Cardoso (1895-1978), ocorrido em Santa Rita, PB; e (b) da morte de Julio Roca (1843-1914), que foi duas vezes presidente da Argentina.
Meu interesse em resgatar a história dos antepassados já é conhecido, mas o que tem Julio Roca a ver com isso? A resposta é que, em 2017, Lourdes Barbosa e eu visitamos, na Argentina, nossos amigos Atilio Elizagaray e Mirta Freccero. Por eles, fiquei sabendo do livro "Soy Roca", de Félix Luna. Veio a ser um dos melhores livros que li em toda a minha vida -- e olhe que disputou com, pelo menos, mil outros, lidos ao longo dos últimos 60 anos.
Meu entusiasmo pelo livro de Félix Luna foi tal que escrevi uma longa resenha sobre ele. Nunca tentei publicá-la. Afinal, "Soy Roca", escrito em 1989, já era um livro velho, quando o li. Pareceu-me que a tal resenha despertaria pouco interesse. Alguns amigos, como os já citados e Paulo Roberto de Almeida, lerem o texto e, aparentemente, também gostaram da história contada em "Soy Roca".

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