sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

BRUNO E O MOLHO MADEIRA

Gustavo Maia Gomes
Recife, 14-2-2019
Almoço com Bruno Fernandes Pedrosa no Restaurante Leite, que ainda guarda as lembranças de meu pai e seu avô Mauro Bahia de Maia Gomes (1916-97). O garçom, sem me perguntar, decretou: "Língua ao molho Madeira".
Foram duas línguas e duas madeiras, pois Bruno também segue os preceitos que nos impedem de pedir outra coisa naquele lugar. Assim como, pelos mesmos motivos, foram duas as "cartolas" (banana frita, queijo assado, açúcar e canela) na sobremesa.
Terminados os trabalhos, cada um tomou seu rumo: eu chamei um sucessor dos táxis, Bruno me acompanhou até certa altura e Mauro seguiu a pé para o seu escritório de advogado no edifício Vieira da Cunha, a poucos metros dali.
Ou, pelo menos, era o que meu pai teria feito, se esse encontro houvesse acontecido quarenta anos atrás.

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