sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

LUÍS, IVANIRA E OS OUTROS

Gustavo Maia Gomes
Recife, 20-2-2019
Filho de Laurentino Gomes de Barros (1881-1958) e Amália Maia Gomes (?-?), Luís Alípio Gomes de Barros (1922-91), primo em primeiro grau de meu pai, foi um destacado jornalista com quem, burramente, nunca encontrei, mesmo tendo viajado tantas vezes à cidade onde ele vivia, o Rio de Janeiro.
Nascido em Branquinha, AL – seu pai foi um dos sócios-fundadores da Usina Campo Verde (1920) –, Luís Alípio mudou-se para a então capital federal. Ali ele trabalhou em revistas e jornais à época importantes, como O Cruzeiro, A Cigarra, A Cena Muda, Diário da Noite, Diário de Notícias, Correio da Manhã, A Manhã, Revista da Semana, O Jornal e, sobretudo, a Última Hora.
Além de colunista de gastronomia e de cinema, Luís Alípio fez reportagens sobre assuntos diversos, a exemplo de manifestações folclóricas em seu estado natal e (em 1940!) a maconha e o sururu em Alagoas. Viajou muito. Participou de festivais internacionais de cinema. Liderou uma caravana de artistas que foi visitar as tropas brasileiras estacionadas no Egito, devido à crise de Suez (1956).
Luís Alípio casou-se temporariamente com Maria Luíza Gonçalves Cavalcanti de Melo e definitivamente com Maria Ivanira Teixeira, moça bonita, capa de O Cruzeiro e da Manchete, irmã de Humberto Teixeira, o autor, com Luiz Gonzaga, do hino nordestino Asa Branca (1947).
A filha eletiva Ana Catharina McGregor (médica e proprietária do Hotel Fazenda St. Robert, Piraí, Rio de Janeiro) mandou-me fotos do arquivo familiar e histórias de seu pai, que serão aproveitadas em meu próximo livro. Elas mostram, entre outras coisas, que Luís Alípio Gomes de Barros soube viver a vida.

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