quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FLORIDA GARDEN, BUENOS AIRES

Atilio Elizagaray, Mirta Freccero e Gustavo Maia Gomes, em frente à Confiteria Florida Garden, Buenos Aires. (Foto Lourdes Barbosa, 27/7/2017).
 · 
Mirta Freccero, Atilio Elizagaray e Lourdes Barbosa, em frente à Confiteria Florida Garden, em Buenos Aires (Foto Gustavo Maia Gomes, 27/7/2017).

A Confiteria Florida Garden é um tradicional ponto de encontro de jornalistas, políticos, artistas e escritores. Teve Jorge Luis Borges e o pintor Pérez Célis entre seus clientes habituais.
Pelo lado ruim (mas historicamente significativo, de qualquer modo), corre a lenda de que ali se planejaram muitos golpes de Estado, segundo me contou Atilio Elizagaray.
Em suas memórias, Julio Argentino Roca (1843-1914; duas vezes presidente da República) recorda que, em 1889, existia o “Jardín Florida – un recreo que entonces se levantaba en la esquina de Florida y Paraguay, frente al espléndido edifício que acaba de inaugurar la tienda Harrod’s”. (Félix Luna, Soy Roca, p 266).
A loja londrina abriu em Buenos Aires [c. 1912] sua primeira (e única?) filial no Exterior, testemunhando a pujança econômica da Argentina no começo do século XX. Com a estagnação geral do país (e do antigo centro de Buenos Aires, em particular), na maior parte do pós II Guerra Mundial, os negócios foram minguando.

A Harrod fechou em 1998, mas a confeitaria ainda funciona. Menos suntuosa que a Confeitaria Colombo, do Rio de Janeiro, a Florida Garden tem tanta história quanto sua correspondente carioca. Lourdes Barbosa e eu estivemos lá, com Atilio Elizagaray e Mirta Freccero, em 27 de julho último. Foi muito bom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário