quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Historinha com fotografia

Gustavo Maia Gomes

Tarde fria, uma semana atrás. Lourdes Barbosa e eu estávamos em frente à sede do governo argentino, apreciando a beleza do prédio, munidos de câmeras fotográficas, falando português, quando, inexplicavelmente, fomos confundidos com turistas.
Acercou-se uma mulher jovem e bonita oferecendo-se para nos fotografar. Enjoados de tirar selfies de nós mesmos, aceitamos de pronto. Ganhamos a imagem abaixo. Fotos de Lourdes sempre fazem sucesso, mas a Casa Rosada também é linda.
Perguntei-lhe o que pensava do governo Maurício Macri, aquele que desempregou a organização criminosa chefiada por Cristina Kirchner. (Muito amiga dos nossos próprios bandidos.) A mulher falou sobre sua própria vida e a política de seu país.
Trabalha na Casa Rosada. Com prazer e entusiasmo: vê um sentido missionário na tentativa de consertar a devastação deixada pela quadrilha recém-demitida. Reconhece que há muito por fazer. Lá, como no Brasil, a destruição foi profunda.
Ao se despedir, mostrou-nos uma pequena bandeira de seu país, hasteada ao lado da maior. -- "Ela indica que o Presidente está aqui, neste momento". Pensei comigo: também temos isso, mas a bandeira de Lula era maior que a da Nação.

Foi uma boa conversa, agradável. Sai dali cantando Gardel: "Por una cabeza / De un noble potrillo / Que justo en la raya / Afloja al llegar / Y que al regresar / Parece decir: / No olvidéis, hermano / Vos sabés, no hay que jugar".

(Publicado no Facebook em 1/8/2017)

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